A Aronia pode ser consumida fresca como qualquer fruta vermelha, mas devido ao seu sabor amargo e adstringente, é consumida principalmente em alimentos processados como sumos, batidos, compotas, geleias, misturada com iogurte ou kefir e também em inúmeras sobremesas caseiras; seja decorando as sobremesas por cima com aronias frescas ou trituradas ou misturando na própria sobremesa para aproveitar a cor espetacular que a aronia produz.
E um dos usos tradicionais da aronia sempre foi como corante alimentar. Os índios americanos também o esmagaram e adicionaram à carne ou a outros alimentos, fazendo algo semelhante às barras energéticas atuais.
Não é aconselhável adicionar açúcar à fruta, mas normalmente é feito se o sabor exigir uma compensação do sabor amargo, mas com moderação.
A quantidade de aronia que pode comer depende de muitos fatores, mas, tal como os mirtilos, contêm níveis elevados de fibra e, por isso, ajudam a satisfazer o apetite, pelo que 100 gramas de aronia por dia e regularmente são mais do que suficientes.
As suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas, antibacterianas e antimutagénicas são enormemente benéficas para eliminar os radicais livres, cuidar da saúde cardiovascular, combater os danos neurodegenerativos, reduzir o número de células cancerígenas, cuidar do nosso sistema digestivo, cuidar do nosso sistema sistema imunitário, ajudando-nos a reduzir o nosso índice de gordura corporal ou a preservar uma boa visão, entre outras propriedades.
A Aronia é também utilizada em produtos da indústria farmacêutica, como comprimidos ou xaropes, devido ao seu grande poder antioxidante, graças à sua elevadíssima concentração de antocianinas e outros fitoquímicos, semelhantes à framboesa preta.
E não se come apenas o fruto, pois podemos aproveitar as suas folhas para fazer infusões, tal como se faz com as folhas de groselha preta, uma vez que ambas contêm elevadas concentrações de antioxidantes muito benéficos para a saúde.
No nosso viveiro encontrará grandes plantas de aronia para colheitas imediatas.
Elaborado e escrito por Adrián García Villar, Engenheiro Agrónomo pela Universidade Politécnica de Madrid (UPM). Colegial n.º 215, Colégio Oficial de Engenheiros Agrónomos do Principado das Astúrias (COIASTUR).
Outros links de interesse:
Dr. Eldon Everhart (2013)
Profesor Mark H Brand (Universidad Connecticut) y Lois Berg Stack.
